segunda-feira, 15 de julho de 2013

Drogas: O Usuário

Olá a todos, de volta e obrigado pela paciência em ler esses artigos sobre as drogas, espero estar ajudando e hoje escrevo sobre o usuário.
Antes de mais nada, é bom lembrar que não sou especialista no assunto, e muito menos dono da verdade, minha intenção é colaborar para que mais pessoas possam entender e refletir sobre o assunto.
Quase todos nós somos usuários de alguma droga lícita ao menos, já que álcool, cigarro e remédios são considerados drogas também, e algum dia acabamos usando alguma delas, ou você conhece alguém que não fume, nunca tenha bebido (nem cerveja), e que aos 80 anos não precise de nenhum remédio?
Quem é fumante, sabe como é difícil ficar sem cigarro, e não raras vezes vemos pessoas que após terminar um, já acendem outro, essas pessoas enfrentam dificuldades em abster-se do cigarro no trabalho, e numa internação hospitalar então, ficam desesperadas, quem não teve um parente fumante, que não pediu pra levar cigarro escondido para ele? Isso evidencia o quanto o tabaco vicia.
Dentre os usuários de álcool há diferentes graus de dependência, desde aqueles que bebem somente em festas e fim de semana, e mesmo assim uns bebem moderadamente e outros exageram, passando pelos que não abrem mão da passadinha no bar após o trabalho para um “rabo de galo”, alguns vão embora inteiros enquanto que outros vão “trançando as pernas”.
São muitos os que bebem bastante e nem por isso causam problemas à família ou a quem quer que seja, mas também há os que fazem do álcool parte de seu dia a dia, e sem perceber se tornam alcoólatras, dependentes químicos, já não conseguem mais tocar suas vidas sem o álcool; Perder emprego, família, a dignidade e a saúde são só alguns dos males do alcoolismo.
Há alguns anos eu já conheci um caminhoneiro que jurava de pés juntos dirigir melhor depois de tomar “umas” do que sóbrio, será que os tantos caminhoneiros que se envolveram em acidentes, em que comprovadamente estavam embriagados também pensavam assim?
Quanto aos usuários das drogas ilícitas, como a maconha, crack, cocaína, esctasy e outras, também há os que usam mais e os que usam menos, e excetuando se a maconha, sobre a qual ainda não há consenso sobre seu poder de tornar alguém dependente, as outras são fortes e leva o usuário à dependência, principalmente o crack.
Muitas vezes nem mesmo o usuário sabe ao certo o que o levou a tornar-se um viciado, dizer que foi por influencia de amigos? Curiosidade? Eles costumam dizer que pode até ser, mas a decisão final de experimentar ou não foi exclusivamente deles, eles sempre deixam claro que cada viciado sabia muito bem o que estava fazendo quando quis entrar nessa.
Relembrando o final do primeiro post sobre drogas:
O que acontece quando uma adolescente experimenta alguma droga, seja lícita ou não? Nada! Isso mesmo, nada... O mundo não acabou e ele não fez mal a ninguém, como convencê-lo de que entrou numa roubada, se para ele, ele não fez nada de errado?
Como convencer alguém que o cigarro faz mal, se outro dia uma reportagem na televisão mostrou uma senhora de 90 anos, fumante desde os 13 anos e completamente lúcida e com saúde melhor que a minha? -Diga-se de passagem-
Qualquer usuário nunca se verá como um viciado, sempre dirá que os “zumbis” das cracolândias da vida só ficaram assim por serem fracos, não terem dominado o uso, todo usuário sem exceção, acha que conseguirá parar a hora que quiser.
Tal qual um obeso (talvez eu) que vive arrumando desculpas para não iniciar um regime e não vê problema algum nos quilinhos a mais, também o usuário não vê motivos práticos para deixar de usar a droga, afinal o barato, o clima e as pessoas na hora do uso não demonstram haver algo de errado nisso, se fosse legalizada... Que mal estaria fazendo?
O mal que as drogas causam não é pra amanhã ou pra um ano, leva mais tempo e a alteração da percepção da realidade que cerca o usuário, não permite que ele perceba o quanto está andando pra trás, quem vê isso? A família e os amigos que aos poucos vão se distanciando.
Nunca se discutiu tanto sobre as drogas como agora, bem como volta e meia vemos depoimentos de dependentes internados em clínicas de recuperação falando sobre a destruição que as drogas causaram em suas vidas e a batalha para se livrar do vício, mesmo com tudo isso... O consumo só aumenta.
Apoio familiar e informação fazem parte do que um dependente químico precisa para virar essa página errada de sua vida.
A todos, muita paz, saúde e Prosperidade!
José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática e cursando técnico em administração
Pela  Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP

E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Olá a todos, de volta com a continuidade do assunto Drogas e escrevendo sobre a própria.
No final do texto anterior escrevi sobre a aparente discrepância de tratamento que a lei dá em relação ao álcool e as drogas, onde o álcool tem venda quase totalmente livre, mas tem restrições de uso como a lei seca e proibição de venda a menores, enquanto isso, embora seja terminantemente proibido vender drogas, basta declarar-se usuário, portar pequena quantidade para que nada aconteça ao portador.
Escrever sobre as drogas propriamente dita é chover no molhado, já que tanto se fala e escreve sobre o assunto, bem como parece unânime que o álcool e o cigarro sejam as portas de entrada para as drogas mais pesadas, já que dificilmente veremos um usuário de maconha, crack ou cocaína que não tenha passado antes pelo tabaco e o álcool.
Quem fuma cigarro de tabaco, sabe muito bem como é difícil deixar o vício, e é bem provável que quase 100 % das pessoas que tiveram a curiosidade de fumar acabaram não largando mais , porém, se o índice de pessoas que experimentaram e viciaram é alto, o tabaco não causa alterações de comportamento, ou seja, ninguém fica violento ou fere alguém por ter fumado um cigarro de tabaco,  o maior prejudicado é o próprio usuário.
De ruim mesmo para os outros, só se o fumante deixar de respeitar quem não fuma, pois para quem não fuma o cheiro não é dos melhores e a fumaça não agrada nada.
Já com relação ao álcool a realidade é bem diferente, Pois quase 100 % da população tiveram ou tem acesso fácil a algum tipo de bebida alcoólica, mas nem por isso temos um percentual altíssimo de alcoólatras na sociedade, o que me leva a crer que o álcool não vicia tanto assim.
Mesmo que seja verdade que o álcool não seja tão viciante, seus resultados são péssimos, e vão desde a desagregação e violência familiar, brigas de bar, acidentes e mortes no trânsito, sendo muito comum ouvirmos alguém “justificar” seu ato dizendo que estava de cabeça cheia.
Nesse contexto, temos de um lado uma droga que vicia, mas não causa maiores problemas a sociedade, o maior prejudicado é o próprio fumante, e de outro uma droga socialmente aceita que aparenta não viciar tanto, mas com efeitos maléficos para todos, e não somente para quem bebe demais.
 Já as drogas mais pesadas como a maconha, o crack e a cocaína, parecem ser a soma de tudo o que há de ruim nas duas drogas aceitas na sociedade, exceto pela maconha que ainda não se tem certeza se ela vicia ou não, o crack e a cocaína com certeza viciam e destroem pessoas, segue uma breve descrição dos efeitos da maconha:
Depois de consumir a Cannabis, o usuário pode apresentar alguns efeitos físicos de curto e longo prazo, como memória prejudicada, confusão de tempo entre passado, presente e futuro, sentidos aguçados, pouco equilíbrio e força muscular com perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados devido a dilatação dos vasos sanguíneos oculares, secura na boca e com o tempo terá dificuldade com pensamentos e solução de problemas, e ainda estão susceptíveis as mesmas doenças que acometem os fumantes de tabaco como asma, enfisema pulmonar e câncer.
Fonte: Site brasilescola.com
Sabendo-se que uma das coisas mais importantes para o ser Humano é a liberdade, vale a pena jogá-la fora se tornando escravo de uma dessas drogas?

José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática pela Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP

E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Drogas... Porque usar???


Olá a todos, de volta, com algo que vi na internet e até concordo.
Um site chamou de hipocrisia, o programa Criança Esperança da Rede Globo, o que não deixa de ser verdade se levarmos em conta a frase usada:
 “A Globo paga para um milionário gordo (Ronaldo) emagrecer, e depois nos pede para ajudar crianças pobres???”
Mas vamos ao texto de hoje que entra num assunto complicadíssimo, que é esse “universo paralelo” das drogas, com todas as suas vertentes que passam pela droga em si, pelo usuário, pelo traficante, policia legislação, dependência e recuperação, e claro, num, post só não caberá tudo.
Não se passa um dia sequer sem notícias envolvendo apreensões, prisões e dramas familiares envolvendo o assunto, e o consumo delas parece só aumentar, deixando muitos pais atônitos sem saber como manter seus filhos longe das drogas.
A primeira análise parece obvia; Afinal porque usar drogas? Qual seu prazer? Que benefícios o seu usuário vê nelas?
Uma pergunta difícil de responder para mim ou para qualquer um que nunca usou essas chamadas Drogas Ilícitas, mas, e se perguntarmos sobre o cigarro, a cervejinha ou qualquer outra bebida alcoólica, que invariavelmente são usadas como comparativo, e que via de regra podem sim serem consideradas drogas, qual seria a resposta? Porque se toma cerveja (às vezes até além da conta), mesmo sabendo dos males que pode provocar, desde fiscos, psicológicos e acidentes de trânsito? E mesmo assim, ela está presente até mesmo em festa de criança.
Aí pode estar parte da resposta, uma vez que as crianças crescem vendo os adultos beberem e por sua vez os adultos associam a bebida à auto-afirmação; Só para se ter uma idéia, muitos homens se sentiriam meio fora do baralho se fossem a uma festa de casamento, por exemplo, e  tivessem que beber apenas refrigerante, enquanto seus amigos estivessem tomando cerveja.
O comportamento do ser Humano é regrado por exemplos e cobranças, seja da sociedade, família ou grupo social em que vive, com as drogas, acontece algo parecido com o que acontece com as bebidas, a cobrança para experimentar, o “exemplo” de quem está enturmado e a fatal sensação de que não tem nada a ver, que é só para curtir um “barato”, acaba influenciando.
O que acontece quando uma adolescente experimenta alguma droga, seja lícita ou não? Nada! Isso mesmo, nada... O mundo não acabou e ele não fez mal a ninguém, como convencê-lo de que entrou numa roubada, se para ele, ele não fez nada de errado?
Vou continuar no assunto nos próximos posts que com as férias escolares voltarão a ser mais freqüentes, enquanto isso, que tal refletir:
Em relação ao álcool, como pode a lei ser tão severa quanto ao seu uso, e tão complacente com a venda? Já com relação às drogas, como pode ser tão proibitiva quanto à venda, mas ser benevolente com o usuário?

José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática e estudando Administração
na Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP
E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com

domingo, 7 de abril de 2013

Quem disse que Você vai preso "Muleque"?


Olá a todos, de volta, para juntos pensarmos mais um pouco.
Antes de mais nada, lembre-se: Não tenho pretensão de ser melhor que você, que se dá ao trabalho de ler o que escrevo e com certeza você sabe muito mais da vida que eu;  Vou contar uma história fictícia, onde mais uma vez nomes e fatos não são reais, e que serve apenas para refletir que nem tudo é como se espera, então vamos a historinha.
Joãozinho é um garoto pobre como tantos, apesar das dificuldades da família, tinha seus sonhos e mais que isso, ele os desejava, queria muito ter todas as coisas que os outros tinham.
 Isso pode ser um problema em qualquer classe social, pois crianças ou pessoas que não sabem lidar com aquilo “que não tem”, farão qualquer coisa para ter, e foi quando surgiu ao nosso garoto a possibilidade de ganhar muito dinheiro fazendo algumas “entregas” para um suposto amigo.
Logo de cara argumentou com o que os pais haviam lhe dito: Quem faz coisa errada, vai preso!
QUEM DISSE QUE “CÊ” VAI PRESO MULEQUE?  É DE MENOR, NÃO DÁ NADA NÃO!!, DÁ É MUITA GRANA “CÊ” VAI VÊ SÓ!! Retrucou o sujeito.
Não demorou muito para o Joãozinho realmente ver muito dinheiro nas mãos, aliado a certo ar de poder e sentimento de ser valorizado, pois passado algum tempo, já não era mais um simples entregador, agora tomava conta do dinheiro que entrava no ponto.
Chegou a ser preso, passou algum tempo numa instituição, e realmente achava que por ser menor, podia tudo, a lei ajudava, acreditava que se fosse preso outras vezes, a justiça iria soltá-lo.
 Se a história do Joãozinho é esta, paralelamente há a história de policiais que vivem prendendo os “Joãozinhos” da vida, os “De Menor”, sendo que muitos têm comportamento bastante violento e porte físico avantajado, onde é praticamente impossível chamá-los de crianças.
A lei é para ser cumprida, e caberia a eles (policiais) obrigação ainda maior de cumpri-la, mas o sentimento de impotência e a revolta ao ver tantos elementos perigosos serem libertados por força da idade e da lei, se desviaram de seus preceitos de conduta.
Pra encurtar a história, eis que numa noite dessas, Joãozinho da o azar de ser preso justamente por esses policiais, e vai logo dizendo em tom provocativo: - Sou “De menor” velho, pode me levar que amanhã to na rua de novo!!!
Porém se vê sem ação quando ouve:
“QUEM DISSE QUE “CÊ” VAI PRESO MULEQUE?
“De tanto nada poder fazer, o ser Humano acaba fazendo alguma coisa”

Muita saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática pela Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP
Cursando Técnico em Administração
E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Bento XVI e São Malaquias, veja!


Olá a todos, retornando e como todos.. Surpreso com o anúncio de renúncia do Papa Bento XVI.
Vamos ao texto de hoje que talvez tenha algo a ver com a renúncia do Papa, é o seguinte... O mundo não acabou em 21 de dezembro do ano passado, muito embora devido à violência, roubalheira generalizada e a visível falta de valores éticos e morais na sociedade, muitos torciam para tudo acabar mesmo, mas o fato é que não acabou!
Se você é um daqueles que construiu abrigo, barraquinha ou procurou lugares sagrados, Fique atento, pois entre verdades e superstições, ainda há o que temer (será???), e como seguro morre de velho, ou junto com o mundo, é bom não abusar.
É claro que o nosso planeta irá se extinguir, mas como isso só se dará daqui a milhões (ou bilhões) de anos, não precisamos nos preocupar com esse fim do mundo, Pois é certo que até lá, até mesmo a raça humana não estará mais aqui, seja por sair desse planeta ou por nossa extinção mesmo (O que é mais provável).
Dentre as prováveis verdades, o aquecimento global, a escassez de alimentos e até mesmo guerras figuram entre as probabilidades bem reais, já que a população não para de crescer e convenhamos, estamos desaprendendo a viver em comunidade, mas se você é daqueles que gosta de coisas tipo previsões apocalípticas veja só algumas:
Algumas interpretações do “Profeta Gabriel” atribuem-lhe que ele teria dito que o fim dos tempos se daria por volta de 2017, e somente os membros do culto da irmandade da espada de Deus sobreviveriam.
O ano de 2033 é visto como uma data importante, já que conta exatos 2000 anos da crucificação de Jesus.
Há relatos na Bíblia sobre a ressurreição dos mortos no fim dos dias da humanidade na terra, e é claro que todos se perguntam como pode todos os mortos ressuscitar, como seria? Bem... Aí começa uma conta impressionante, onde aparentemente se somarmos todas as pessoas que JÁ VIVERAM neste mundo, o resultado vai ser muito próximo da soma das pessoas VIVAS HOJE, ou seja, os “mortos” já voltaram a viver!
Só falta o julgamento final!!!
 E agora a profecia de São Malaquias, que segundo a lenda teria profetizado em 1.143 DC, que haveria apenas mais 112 Papas antes do fim do mundo, e o Papa bento XVI, (ainda) é o de número 111, portanto, o próximo Papa poderia ser o último dessa era e diz ainda que ele usaria o nome de “Pedro de Roma”.
Ainda sobre São Malaquias, consta que ele teria dito muito de antes de morrer, o dia exato de sua morte a São Bernardo na Abadia de Crairvaux.
E aí, com a renúncia de Bento XVI, começou a se preocupar? E se acabasse mesmo e você se visse diante do Criador, já pensou no que dizer a ele?
Imagine que ele lhe faça três perguntas e pense nas respostas:
1ª- Enquanto viveu na terra, A QUEM SERVIU? Ao Bem ou ao Mal?
2ª-Por ter vivido na terra tantos anos, QUE TRAZ PARA MIM DE LÁ?
3ª- Diante das duas respostas, O QUE VOCÊ MERECE?

A todos, muita paz, saúde e Prosperidade! Antes que o mundo acabe (De novo!).
José Carlos Barbieni – Serralheiro- Técnico em informática e Cursando
Técnico em administração  na Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP
E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Mais sobre o tempo, que não pára.


Olá a todos, com tempo bem curto, estou de volta!
E por falar em tempo curto, quantas pessoas já não comentaram com você que o tempo parece “voar”, que parece estar passando mais rápido, afinal já estamos em fevereiro, e logo teremos dia das mães  festas juninas, e quando nos dermos conta... Já é fim de mais um ano de novo!
Existem teorias sobre o assunto, algumas bastante criativas e outras mais críveis, bem mais próximas da realidade, leiam e decidam em qual acreditar.
Alguns cientistas acreditam que após sucessivos terremotos submarinos nas últimas décadas, sendo alguns de grande porte, que causaram inclusive os tsunamis da indonésia e Japão, teriam acelerado a velocidade da “inversão dos pólos”, fazendo com que o campo magnético da terra sofresse alterações e por conseqüência, uma pequena redução na rotação do planeta causando mudanças na nossa percepção de tempo.
É fato, os pólos estão sim se movimentando, e o tsunami de 2004, que vitimou mais de 230.000 pessoas, principalmente na Indonésia, pode ter causado um movimento nos pólos da terra da ordem de 2,5 cm, o que parece pouco, mas nunca se sabe diante do fato de que realmente os pólos já foram invertidos.
Outra teoria, mais realista sugere que tudo não passa de imaginação mesmo, partindo do fato que geralmente são as pessoas de mais idade que  “acham” que o tempo está passando mais depressa eles explicam:
Nosso cérebro aprende por repetição, memorização e comparação com o que vimos e estamos vendo, não entendeu? Calma, é o seguinte, quando aprendemos a andar de bicicleta, nosso cérebro “memoriza” as tarefas necessárias para andar de bicicleta, e dali em diante, toda vez que formos andar de bicicleta, as informações já memorizadas serão postas em uso, mesmo que seja outro modelo de bicicleta, nosso cérebro vai comparar o que foi aprendido com as necessidades do momento, e não teremos dificuldade nenhuma.
Tal qual o que acontece com o aprendizado das tarefas, nosso cérebro age desta forma também para os fatos que nos cercam, memorizando o seu acontecimento, e se esses fatos se repetirem, passamos a fazê-los de forma automática semelhante a andar de bicicleta, veja um exemplo: De tanto executar as tarefas de fechar a casa à noite, sempre do mesmo jeito, as vezes não ocorre de já estar na cama e ficar na dúvida se alguma coisa deixou de ser feita? E assim acontece também com outras tarefas do dia a dia, se forem repetitivas.
Pois bem, se pensarmos um pouco, veremos que o passar do ano se da com referências como o primeiro dia do ano, carnaval, semana santa, Dia das Mães, festas juninas, independência, aniversários, feriados de novembro e pronto, já estamos no fim do ano de novo! Com o passar dos anos de vida, nosso cérebro vai “gravando” essas referências e o que acontece nesse intervalo de tempo quase não é lembrado, só pra testar, você se lembra de uma notícia da semana passada, ou qual foi o tema do meu texto anterior?
Por estarmos passando nossos anos de forma repetitiva e rotineira passamos a dar mais atenção aos fatos de referência, e vivemos o restante “tocando o barco” como se diz, daí o porquê de se achar que o tempo está passando mais depressa, mas não podemos nos esquecer que o aumento das atividades, da correria do dia a dia também faz com que nem prestemos atenção no passar do tempo, convenhamos... Não dá tempo de ver o tempo passar!
Muita saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática pela Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP
E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Você tem sorte?


Olá a todos, de volta com mais um texto, por enquanto semanal.
Sorte?? Sorte de quem tem!
Você se considera uma pessoa de sorte? Talvez alguns respondam que sim, por ter um bom emprego, uma boa família, carro, etc. Mas primeiro vamos tentar analisar o que é SORTE.
Para algumas pessoas, ter sorte é estar no lugar certo e na hora certa, aproveitar aquela oportunidade que surgiu, conseguir encontrar dinheiro perdido, ganhar várias vezes em loterias, bingos e por aí vai, cada um terá sua concepção de sorte.
Nem tudo se resume a sorte, já que algumas vezes de nada adiantará estar lá se não estiver preparado para a oportunidade ou chance que lhe foi aberta, geralmente quem tem um bom emprego estava preparado para a vaga, quem tem uma boa família, usou critérios mais exigentes para escolha do Parceiro (a), bem como aqueles pais que tem filhos mais educados, certamente participam mais da vida deles.
Muitas das coisas boas que nos acontecem, são resultados de nossas próprias escolhas e atitudes, e se houve alguma sorte, foi ter pensado bem antes.
Há também fatos que são obra do acaso, ou seja, ganhos e benefícios que não se repetem, e tais fatos são raros em nossas vidas, até mesmo ganhar numa loteria uma vez na vida (que certamente poderia valer pelo resto dela!) pode muito mais ser creditado ao acaso que a sorte, ora, os números serão sorteados, e o ganhador será aquele que apostar nos números coincidentes com o sorteio, e há ainda a possibilidade de ninguém ganhar, é pura matemática e probabilidade nada mais.
Na internet é possível encontrar programas que simulam apostas com seus números  preferidos, e fornecem a relação de sorteios em que você ganharia algum prêmio, desde a criação do jogo até o sorteio atual, vale a pena ver!
Pelo grande número de apostas nos mais variados tipo de jogos disponíveis hoje nas casas lotéricas entende-se que as pessoas acreditam muito mais na sorte que no trabalho como instrumento para mudar de vida, o que não deixa de ser uma constatação lógica, já que muitos trabalham a vida inteira, e mal conseguem sobreviver e pagar suas contas.
Infelizmente vivemos num país que apesar de ter um povo trabalhador, não valoriza adequadamente tanto o trabalho, quanto o próprio trabalhador, a começar pelo famigerado imposto retido na fonte, que obriga o trabalhador a dividir o resultado de seu suor com o estado.
E temos ainda, a “esperteza”, que é vista como qualidade necessária para se conseguir alcançar os objetivos. Seja qual for seu trabalho, orgulhe-se dele, só quem trabalha sabe valorizar o que tem, e o que não tem também.
Muita saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática pela Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP

domingo, 27 de janeiro de 2013

Os custos do Brasil


Olá a todos, de volta com mais um texto para reflexão, talvez parecido com outros, mas o que fazer se os problemas não mudam?
Custos do Brasil.
Quando se fala em custos do Brasil, logo pensamos nos altos impostos, burocracia e tal. Mas há custos que raramente são discutidos ou encarados como custos que acabam por gerar prejuízos à sociedade, como a violência, o uso de drogas, baixo grau de escolaridade, influência política e outros.
A violência é um dos custos mais ignorados como “custo” COLETIVO, porém um dos mais sentidos por toda a sociedade, basta analisarmos, por exemplo, quanto uma empresa deixa de investir em produção para gastar com segurança, ou ainda quantos empresários  mudam suas empresas de lugar buscando mais segurança, tanto para sua empresa, quanto para si próprio,  e claro, tudo isso gera desemprego, ou no mínimo não gera novos postos de trabalho.
O uso de drogas ilícitas também figura como um custo para a sociedade, seja através do gasto individual de cada usuário, que não raras vezes dilapida seu patrimônio no vício, ou no resultado de atitudes que volta e meia aparecem nos noticiários e ainda, quantas pessoas não perdem oportunidades de emprego por não conseguirem se livrar do vício.
Talvez você me pergunte o porquê de ter citado o uso e não o tráfico; É simples, acho que só existe o traficante por haver usuários dispostos a comprar o que ele vende. E quando acontecem as chamadas “Marcha da Maconha”, pedindo a descriminalização da droga, não me lembro de ter visto entre eles, familiares de viciados para darem seu testemunho do quanto sofre uma família que tenha um viciado em seu lar.
O custo político é o mais alto do mundo, e se já não bastasse nos custarem caro, deixam muito a desejar em termos de competência; Quanto não poderia ser feito se o dinheiro público fosse bem administrado? É muito político e pouca solução!
Os investimentos em educação parecem não surtir resultado, o Estado diz que investe, mas basta uma olhada em provas do Enem, comentários da internet e currículos para vermos que há algo de errado, a formação das pessoas, o grau de informação da grande maioria e a qualificação profissional ainda deficiente, impede o crescimento individual do Brasileiro.
O custo trabalhista é um capítulo à parte, é uma conta difícil de fechar, são muitas as vozes que alertam para o atraso da legislação trabalhista Brasileira, que poderíamos ter melhores condições tanto para trabalhadores quanto para as empresas, o trabalhador precisa da empresa, a empresa precisa da mão de obra, e colocá-los como inimigos não têm ajudado muito. Mais cedo ou mais tarde será necessário entender que é preciso fazer com que as duas partes ganhem, ou as duas vão acabar perdendo.
Sem emprego não há renda, sem renda (adequada) não há consumo, sem consumo não há vendas, sem vendas não há lucro, sem lucro não há empresas e sem empresas não haverá emprego.
Talvez o maior custo mesmo seja a falta de bom senso.
Pense nisso!
Muita saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni 
Serralheiro e técnico em informática pela Etec Itapira                         Jkarlosbarbieni@gmail.com

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Salários no Serviço Público


Olá a todos, de volta com mais um texto para reflexão. Vamos começar com algumas perguntas!
Quanto você ganha? Um salário, dois salários? Se estiver desempregado está ganhando nada!
Você acha que ganha pouco ou gasta mais do que ganha? Talvez as duas coisas!
Quanto você acha que deveria ser o maior salário na sua cidade, no estado, no Brasil?
Quando se trata da iniciativa privada, cada um ganha o que a fonte pagadora acha que aquela pessoa vale, sendo assim, até se justifica técnico de futebol ganhar mais de 400 mil, jogadores, artistas e executivos ganhando altos valores, afinal se alguém ou um grupo se dispõe a pagar altas cifras, deve saber, ou imaginar que o investimento vale a pena.
Mas... E quando tratamos do funcionário público, que no caso a fonte pagadora somos todos nós, através dos impostos? Nunca somos consultados sobre os valores que estaríamos dispostos a pagar pelo seu trabalho, na verdade o salário do funcionalismo em geral, é uma parafernália de leis, onde dificilmente se consegue descobrir quanto o funcionário, principalmente o mais “graúdo” acaba realmente levando pra casa.
Preocupa-me o salário dos mais humildes? É claro que não, na sua maioria ganham o mínimo ou pouco mais que isso, para agüentarem sol escaldante, péssimas condições de trabalho e chefes indicados politicamente, que não raras vezes são totalmente despreparados pra comandar pessoas.
O que me preocupa é a legislação que rege o funcionalismo público, que deveria ser mais clara, a fim de que o funcionário seja melhor remunerado sim, mas levando-se em conta a relação Função, Salário , Responsabilidade, Experiência.
Antes de discordar, reflita sobre alguns salários no funcionalismo, sim porque quem recebe salário pago com dinheiro de impostos, é funcionário Público.
No tribunal de Justiça do Distrito federal, 76 funcionários ganham mais de 100 mil ao Mês, um encanador ganhando 11 mil, na câmara de São Paulo um operador de fotocopiadora ganha mais de 7 mil, isso sem falar nos salários pagos aos funcionários da câmara e do senado.
Como explicar ao povo que algumas pessoas têm direito a “Vantagens Adicionais” ou “Direitos Adicionais”? O que vem a ser isso? Se não for privilégio, não sei o que é.
Para um País que se diz democrático, a Lei da Transparência veio em boa hora, para sabermos quem realmente tem razões de sobra para reclamar de ser Funcionário Público e quem está apenas fazendo tipo e vontades de sindicatos.
Quem sabe cortando um pouco esses absurdos, sobre mais dinheiro para melhorar salários dos professores, dos profissionais da saúde, dos Braçais, e pra investir em melhorias para a população também
Muita saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni 
Serralheiro e técnico em informática pela Etec Itapira                         Jkarlosbarbieni@gmail.com