Olá a
todos, de volta com mais um texto para reflexão, talvez parecido com outros,
mas o que fazer se os problemas não mudam?
Custos
do Brasil.
Quando
se fala em custos do Brasil, logo pensamos nos altos impostos, burocracia e
tal. Mas há custos que raramente são discutidos ou encarados como custos que
acabam por gerar prejuízos à sociedade, como a violência, o uso de drogas, baixo
grau de escolaridade, influência política e outros.
A
violência é um dos custos mais ignorados como “custo” COLETIVO, porém um dos
mais sentidos por toda a sociedade, basta analisarmos, por exemplo, quanto uma
empresa deixa de investir em produção para gastar com segurança, ou ainda
quantos empresários mudam suas empresas
de lugar buscando mais segurança, tanto para sua empresa, quanto para si
próprio, e claro, tudo isso gera
desemprego, ou no mínimo não gera novos postos de trabalho.
O uso
de drogas ilícitas também figura como um custo para a sociedade, seja através
do gasto individual de cada usuário, que não raras vezes dilapida seu
patrimônio no vício, ou no resultado de atitudes que volta e meia aparecem nos
noticiários e ainda, quantas pessoas não perdem oportunidades de emprego por
não conseguirem se livrar do vício.
Talvez
você me pergunte o porquê de ter citado o uso e não o tráfico; É simples, acho
que só existe o traficante por haver usuários dispostos a comprar o que ele
vende. E quando acontecem as chamadas “Marcha da Maconha”, pedindo a
descriminalização da droga, não me lembro de ter visto entre eles, familiares
de viciados para darem seu testemunho do quanto sofre uma família que tenha um
viciado em seu lar.
O
custo político é o mais alto do mundo, e se já não bastasse nos custarem caro,
deixam muito a desejar em termos de competência; Quanto não poderia ser feito se
o dinheiro público fosse bem administrado? É muito político e pouca solução!
Os
investimentos em educação parecem não surtir resultado, o Estado diz que
investe, mas basta uma olhada em provas do Enem, comentários da internet e
currículos para vermos que há algo de errado, a formação das pessoas, o grau de
informação da grande maioria e a qualificação profissional ainda deficiente,
impede o crescimento individual do Brasileiro.
O
custo trabalhista é um capítulo à parte, é uma conta difícil de fechar, são
muitas as vozes que alertam para o atraso da legislação trabalhista Brasileira,
que poderíamos ter melhores condições tanto para trabalhadores quanto para as
empresas, o trabalhador precisa da empresa, a empresa precisa da mão de obra, e
colocá-los como inimigos não têm ajudado muito. Mais cedo ou mais tarde será
necessário entender que é preciso fazer com que as duas partes ganhem, ou as
duas vão acabar perdendo.
Sem
emprego não há renda, sem renda (adequada) não há consumo, sem consumo não há
vendas, sem vendas não há lucro, sem lucro não há empresas e sem empresas não
haverá emprego.
Talvez
o maior custo mesmo seja a falta de bom senso.
Pense
nisso!
Muita
saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni
Serralheiro e técnico em
informática pela Etec Itapira Jkarlosbarbieni@gmail.com
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