Olá a todos, de volta com a continuidade do assunto
Drogas e escrevendo sobre a própria.
No final do texto anterior escrevi sobre a aparente
discrepância de tratamento que a lei dá em relação ao álcool e as drogas, onde
o álcool tem venda quase totalmente livre, mas tem restrições de uso como a lei
seca e proibição de venda a menores, enquanto isso, embora seja terminantemente
proibido vender drogas, basta declarar-se usuário, portar pequena quantidade
para que nada aconteça ao portador.
Escrever sobre as drogas propriamente dita é chover
no molhado, já que tanto se fala e escreve sobre o assunto, bem como parece
unânime que o álcool e o cigarro sejam as portas de entrada para as drogas mais
pesadas, já que dificilmente veremos um usuário de maconha, crack ou cocaína que
não tenha passado antes pelo tabaco e o álcool.
Quem fuma cigarro de tabaco, sabe muito bem como é
difícil deixar o vício, e é bem provável que quase 100 % das pessoas que
tiveram a curiosidade de fumar acabaram não largando mais , porém, se o índice
de pessoas que experimentaram e viciaram é alto, o tabaco não causa alterações
de comportamento, ou seja, ninguém fica violento ou fere alguém por ter fumado
um cigarro de tabaco, o maior
prejudicado é o próprio usuário.
De ruim mesmo para os outros, só se o fumante deixar
de respeitar quem não fuma, pois para quem não fuma o cheiro não é dos melhores
e a fumaça não agrada nada.
Já com relação ao álcool a realidade é bem
diferente, Pois quase 100 % da população tiveram ou tem acesso fácil a algum
tipo de bebida alcoólica, mas nem por isso temos um percentual altíssimo de
alcoólatras na sociedade, o que me leva a crer que o álcool não vicia tanto
assim.
Mesmo que seja verdade que o álcool não seja tão
viciante, seus resultados são péssimos, e vão desde a desagregação e violência
familiar, brigas de bar, acidentes e mortes no trânsito, sendo muito comum
ouvirmos alguém “justificar” seu ato dizendo que estava de cabeça cheia.
Nesse contexto, temos de um lado uma droga que
vicia, mas não causa maiores problemas a sociedade, o maior prejudicado é o
próprio fumante, e de outro uma droga socialmente aceita que aparenta não
viciar tanto, mas com efeitos maléficos para todos, e não somente para quem
bebe demais.
Já as drogas
mais pesadas como a maconha, o crack e a cocaína, parecem ser a soma de tudo o
que há de ruim nas duas drogas aceitas na sociedade, exceto pela maconha que
ainda não se tem certeza se ela vicia ou não, o crack e a cocaína com certeza
viciam e destroem pessoas, segue uma breve descrição dos efeitos da maconha:
Depois de consumir a Cannabis, o usuário pode
apresentar alguns efeitos físicos de curto e longo prazo, como memória
prejudicada, confusão de tempo entre passado, presente e futuro, sentidos
aguçados, pouco equilíbrio e força muscular com perda da coordenação, aumento
dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados
devido a dilatação dos vasos sanguíneos oculares, secura na boca e com o tempo
terá dificuldade com pensamentos e solução de problemas, e ainda estão
susceptíveis as mesmas doenças que acometem os fumantes de tabaco como asma,
enfisema pulmonar e câncer.
Fonte: Site
brasilescola.com
Sabendo-se que uma das
coisas mais importantes para o ser Humano é a liberdade, vale a pena jogá-la
fora se tornando escravo de uma dessas drogas?
José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática pela Etec “João Maria Stevanatto”-
Itapira-SP
E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com
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