Olá a
todos, de volta e obrigado pela paciência em ler esses artigos sobre as drogas,
espero estar ajudando e hoje escrevo sobre o usuário.
Antes de
mais nada, é bom lembrar que não sou especialista no assunto, e muito menos
dono da verdade, minha intenção é colaborar para que mais pessoas possam
entender e refletir sobre o assunto.
Quase
todos nós somos usuários de alguma droga lícita ao menos, já que álcool,
cigarro e remédios são considerados drogas também, e algum dia acabamos usando alguma
delas, ou você conhece alguém que não fume, nunca tenha bebido (nem cerveja), e
que aos 80 anos não precise de nenhum remédio?
Quem é
fumante, sabe como é difícil ficar sem cigarro, e não raras vezes vemos pessoas
que após terminar um, já acendem outro, essas pessoas enfrentam dificuldades em
abster-se do cigarro no trabalho, e numa internação hospitalar então, ficam
desesperadas, quem não teve um parente fumante, que não pediu pra levar cigarro
escondido para ele? Isso evidencia o quanto o tabaco vicia.
Dentre os
usuários de álcool há diferentes graus de dependência, desde aqueles que bebem
somente em festas e fim de semana, e mesmo assim uns bebem moderadamente e
outros exageram, passando pelos que não abrem mão da passadinha no bar após o
trabalho para um “rabo de galo”, alguns vão embora inteiros enquanto que outros
vão “trançando as pernas”.
São muitos
os que bebem bastante e nem por isso causam problemas à família ou a quem quer
que seja, mas também há os que fazem do álcool parte de seu dia a dia, e sem perceber
se tornam alcoólatras, dependentes químicos, já não conseguem mais tocar suas
vidas sem o álcool; Perder emprego, família, a dignidade e a saúde são só
alguns dos males do alcoolismo.
Há alguns
anos eu já conheci um caminhoneiro que jurava de pés juntos dirigir melhor
depois de tomar “umas” do que sóbrio, será que os tantos caminhoneiros que se
envolveram em acidentes, em que comprovadamente estavam embriagados também
pensavam assim?
Quanto aos
usuários das drogas ilícitas, como a maconha, crack, cocaína, esctasy e outras,
também há os que usam mais e os que usam menos, e excetuando se a maconha,
sobre a qual ainda não há consenso sobre seu poder de tornar alguém dependente,
as outras são fortes e leva o usuário à dependência, principalmente o crack.
Muitas
vezes nem mesmo o usuário sabe ao certo o que o levou a tornar-se um viciado,
dizer que foi por influencia de amigos? Curiosidade? Eles costumam dizer que
pode até ser, mas a decisão final de experimentar ou não foi exclusivamente
deles, eles sempre deixam claro que cada viciado sabia muito bem o que estava
fazendo quando quis entrar nessa.
Relembrando
o final do primeiro post sobre drogas:
O que
acontece quando uma adolescente experimenta alguma droga, seja lícita ou não?
Nada! Isso mesmo, nada... O mundo não acabou e ele não fez mal a ninguém, como
convencê-lo de que entrou numa roubada, se para ele, ele não fez nada de
errado?
Como
convencer alguém que o cigarro faz mal, se outro dia uma reportagem na
televisão mostrou uma senhora de 90 anos, fumante desde os 13 anos e
completamente lúcida e com saúde melhor que a minha? -Diga-se de passagem-
Qualquer
usuário nunca se verá como um viciado, sempre dirá que os “zumbis” das
cracolândias da vida só ficaram assim por serem fracos, não terem dominado o
uso, todo usuário sem exceção, acha que conseguirá parar a hora que quiser.
Tal qual
um obeso (talvez eu) que vive arrumando desculpas para não iniciar um regime e
não vê problema algum nos quilinhos a mais, também o usuário não vê motivos
práticos para deixar de usar a droga, afinal o barato, o clima e as pessoas na
hora do uso não demonstram haver algo de errado nisso, se fosse legalizada...
Que mal estaria fazendo?
O mal que
as drogas causam não é pra amanhã ou pra um ano, leva mais tempo e a alteração
da percepção da realidade que cerca o usuário, não permite que ele perceba o
quanto está andando pra trás, quem vê isso? A família e os amigos que aos
poucos vão se distanciando.
Nunca se
discutiu tanto sobre as drogas como agora, bem como volta e meia vemos
depoimentos de dependentes internados em clínicas de recuperação falando sobre
a destruição que as drogas causaram em suas vidas e a batalha para se livrar do
vício, mesmo com tudo isso... O consumo só aumenta.
Apoio
familiar e informação fazem parte do que um dependente químico precisa para
virar essa página errada de sua vida.
A todos,
muita paz, saúde e Prosperidade!
José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática e
cursando técnico em administração
Pela Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP
E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com
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