Olá a
todos, Demorei... Só relembrando que ainda não tenho internet (Idade das
cavernas em casa!).
Bem... Volto
para falar sobre o assunto que vem pipocando, que não é recente, já que outros
casos ocorreram e infelizmente outros tantos devem acontecer ainda, que são
esses “esquecimentos” de crianças dentro dos carros, ao quais na maioria das
vezes, resulta na morte dessas crianças.
Os comentários
giram em torno da dificuldade em entender com alguém consegue “esquecer” um
filho dentro de um carro, assim sem mais nem menos, como se fosse algo sem importância,
sem valor, diferentemente de uma bolsa, um tablet, que sempre se dá uma
olhadinha para conferir se ainda está lá, e sempre se lembra de pegar ao sair
do carro.
Com perspicácia,
muitos lembraram que pessoas que tem crianças pequenas, não deveriam ter
insufilme em seus carros, pois, dificulta enxergar alguma criança presa dentro
do veículo, bem como aventaram algumas explicações como os problemas no
trabalho e a rotina, quase que automática do dia a dia, sem esquecer-se do fato
de que muitas crianças ficam em silêncio, talvez dormindo no banco de trás, o
que coloca a mente no “automático” (Parece o filme Click), como se a tarefa de deixar
a criança na escola, já tivesse sido cumprida.
É claro
que uma criança está muito mais propensa a morrer numa situação dessas, mas
mesmo um adulto, vitima de um sequestro, por exemplo, que seja amarrado e
deixado dentro de um veículo no sol escaldante, pode vir a óbito. (fato assim
já aconteceu em nossa região vitimando uma professora)
Não estaria
na hora da indústria automobilística participar dessa solução, oferendo
veículos preparados para esse tipo de problema?
Mas o que
me chamou atenção foi justamente a colocação da rotina como justificativa, ou
seja, o modo de vida “automático”, cheio de rotinas e repetições em que vivemos
hoje em dia, de onde veio a minha indagação: “Estamos voltando, ou assumindo a
condição de sermos escravos?”.
A maioria
de nós já não é mais dono de sua própria vida, tudo o que fazemos está condicionado
aos horários e compromissos do dia a dia, que dita se podemos ou não participar
de uma festinha, de um passeio, ou até mesmo de um jantar em família, quase
sempre estamos atrasados e reclamamos que faltam horas em nosso dia.
Se formos
escravos de alguma coisa ou rotina, qual seria o meu ou o seu “senhorio”?
Certamente
há escravos do trabalho, que faltam a eventos familiares para poderem cumprir
prazos e compromissos de trabalho, outros são escravos da tecnologia, das redes
sociais, já não conseguem mais visualizar suas vidas sem esses aparatos, sem
mencionar os escravos dos vícios e drogas.
Clamamos tanto
por liberdade, tanto que a preferimos, mais que o paraíso, no entanto, chegamos
aos dias de hoje escravos de alguma coisa, de algum estilo de vida... E achamos
tudo isso normal!
A todos
muita Paz, Saúde e Prosperidade em 2015!
José Carlos Barbieni – Serralheiro-
Técnico em informática
Técnico em
administração na Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP
E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com
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