segunda-feira, 15 de julho de 2013

Drogas: O Usuário

Olá a todos, de volta e obrigado pela paciência em ler esses artigos sobre as drogas, espero estar ajudando e hoje escrevo sobre o usuário.
Antes de mais nada, é bom lembrar que não sou especialista no assunto, e muito menos dono da verdade, minha intenção é colaborar para que mais pessoas possam entender e refletir sobre o assunto.
Quase todos nós somos usuários de alguma droga lícita ao menos, já que álcool, cigarro e remédios são considerados drogas também, e algum dia acabamos usando alguma delas, ou você conhece alguém que não fume, nunca tenha bebido (nem cerveja), e que aos 80 anos não precise de nenhum remédio?
Quem é fumante, sabe como é difícil ficar sem cigarro, e não raras vezes vemos pessoas que após terminar um, já acendem outro, essas pessoas enfrentam dificuldades em abster-se do cigarro no trabalho, e numa internação hospitalar então, ficam desesperadas, quem não teve um parente fumante, que não pediu pra levar cigarro escondido para ele? Isso evidencia o quanto o tabaco vicia.
Dentre os usuários de álcool há diferentes graus de dependência, desde aqueles que bebem somente em festas e fim de semana, e mesmo assim uns bebem moderadamente e outros exageram, passando pelos que não abrem mão da passadinha no bar após o trabalho para um “rabo de galo”, alguns vão embora inteiros enquanto que outros vão “trançando as pernas”.
São muitos os que bebem bastante e nem por isso causam problemas à família ou a quem quer que seja, mas também há os que fazem do álcool parte de seu dia a dia, e sem perceber se tornam alcoólatras, dependentes químicos, já não conseguem mais tocar suas vidas sem o álcool; Perder emprego, família, a dignidade e a saúde são só alguns dos males do alcoolismo.
Há alguns anos eu já conheci um caminhoneiro que jurava de pés juntos dirigir melhor depois de tomar “umas” do que sóbrio, será que os tantos caminhoneiros que se envolveram em acidentes, em que comprovadamente estavam embriagados também pensavam assim?
Quanto aos usuários das drogas ilícitas, como a maconha, crack, cocaína, esctasy e outras, também há os que usam mais e os que usam menos, e excetuando se a maconha, sobre a qual ainda não há consenso sobre seu poder de tornar alguém dependente, as outras são fortes e leva o usuário à dependência, principalmente o crack.
Muitas vezes nem mesmo o usuário sabe ao certo o que o levou a tornar-se um viciado, dizer que foi por influencia de amigos? Curiosidade? Eles costumam dizer que pode até ser, mas a decisão final de experimentar ou não foi exclusivamente deles, eles sempre deixam claro que cada viciado sabia muito bem o que estava fazendo quando quis entrar nessa.
Relembrando o final do primeiro post sobre drogas:
O que acontece quando uma adolescente experimenta alguma droga, seja lícita ou não? Nada! Isso mesmo, nada... O mundo não acabou e ele não fez mal a ninguém, como convencê-lo de que entrou numa roubada, se para ele, ele não fez nada de errado?
Como convencer alguém que o cigarro faz mal, se outro dia uma reportagem na televisão mostrou uma senhora de 90 anos, fumante desde os 13 anos e completamente lúcida e com saúde melhor que a minha? -Diga-se de passagem-
Qualquer usuário nunca se verá como um viciado, sempre dirá que os “zumbis” das cracolândias da vida só ficaram assim por serem fracos, não terem dominado o uso, todo usuário sem exceção, acha que conseguirá parar a hora que quiser.
Tal qual um obeso (talvez eu) que vive arrumando desculpas para não iniciar um regime e não vê problema algum nos quilinhos a mais, também o usuário não vê motivos práticos para deixar de usar a droga, afinal o barato, o clima e as pessoas na hora do uso não demonstram haver algo de errado nisso, se fosse legalizada... Que mal estaria fazendo?
O mal que as drogas causam não é pra amanhã ou pra um ano, leva mais tempo e a alteração da percepção da realidade que cerca o usuário, não permite que ele perceba o quanto está andando pra trás, quem vê isso? A família e os amigos que aos poucos vão se distanciando.
Nunca se discutiu tanto sobre as drogas como agora, bem como volta e meia vemos depoimentos de dependentes internados em clínicas de recuperação falando sobre a destruição que as drogas causaram em suas vidas e a batalha para se livrar do vício, mesmo com tudo isso... O consumo só aumenta.
Apoio familiar e informação fazem parte do que um dependente químico precisa para virar essa página errada de sua vida.
A todos, muita paz, saúde e Prosperidade!
José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática e cursando técnico em administração
Pela  Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP

E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Olá a todos, de volta com a continuidade do assunto Drogas e escrevendo sobre a própria.
No final do texto anterior escrevi sobre a aparente discrepância de tratamento que a lei dá em relação ao álcool e as drogas, onde o álcool tem venda quase totalmente livre, mas tem restrições de uso como a lei seca e proibição de venda a menores, enquanto isso, embora seja terminantemente proibido vender drogas, basta declarar-se usuário, portar pequena quantidade para que nada aconteça ao portador.
Escrever sobre as drogas propriamente dita é chover no molhado, já que tanto se fala e escreve sobre o assunto, bem como parece unânime que o álcool e o cigarro sejam as portas de entrada para as drogas mais pesadas, já que dificilmente veremos um usuário de maconha, crack ou cocaína que não tenha passado antes pelo tabaco e o álcool.
Quem fuma cigarro de tabaco, sabe muito bem como é difícil deixar o vício, e é bem provável que quase 100 % das pessoas que tiveram a curiosidade de fumar acabaram não largando mais , porém, se o índice de pessoas que experimentaram e viciaram é alto, o tabaco não causa alterações de comportamento, ou seja, ninguém fica violento ou fere alguém por ter fumado um cigarro de tabaco,  o maior prejudicado é o próprio usuário.
De ruim mesmo para os outros, só se o fumante deixar de respeitar quem não fuma, pois para quem não fuma o cheiro não é dos melhores e a fumaça não agrada nada.
Já com relação ao álcool a realidade é bem diferente, Pois quase 100 % da população tiveram ou tem acesso fácil a algum tipo de bebida alcoólica, mas nem por isso temos um percentual altíssimo de alcoólatras na sociedade, o que me leva a crer que o álcool não vicia tanto assim.
Mesmo que seja verdade que o álcool não seja tão viciante, seus resultados são péssimos, e vão desde a desagregação e violência familiar, brigas de bar, acidentes e mortes no trânsito, sendo muito comum ouvirmos alguém “justificar” seu ato dizendo que estava de cabeça cheia.
Nesse contexto, temos de um lado uma droga que vicia, mas não causa maiores problemas a sociedade, o maior prejudicado é o próprio fumante, e de outro uma droga socialmente aceita que aparenta não viciar tanto, mas com efeitos maléficos para todos, e não somente para quem bebe demais.
 Já as drogas mais pesadas como a maconha, o crack e a cocaína, parecem ser a soma de tudo o que há de ruim nas duas drogas aceitas na sociedade, exceto pela maconha que ainda não se tem certeza se ela vicia ou não, o crack e a cocaína com certeza viciam e destroem pessoas, segue uma breve descrição dos efeitos da maconha:
Depois de consumir a Cannabis, o usuário pode apresentar alguns efeitos físicos de curto e longo prazo, como memória prejudicada, confusão de tempo entre passado, presente e futuro, sentidos aguçados, pouco equilíbrio e força muscular com perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados devido a dilatação dos vasos sanguíneos oculares, secura na boca e com o tempo terá dificuldade com pensamentos e solução de problemas, e ainda estão susceptíveis as mesmas doenças que acometem os fumantes de tabaco como asma, enfisema pulmonar e câncer.
Fonte: Site brasilescola.com
Sabendo-se que uma das coisas mais importantes para o ser Humano é a liberdade, vale a pena jogá-la fora se tornando escravo de uma dessas drogas?

José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática pela Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP

E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com