domingo, 27 de janeiro de 2013

Os custos do Brasil


Olá a todos, de volta com mais um texto para reflexão, talvez parecido com outros, mas o que fazer se os problemas não mudam?
Custos do Brasil.
Quando se fala em custos do Brasil, logo pensamos nos altos impostos, burocracia e tal. Mas há custos que raramente são discutidos ou encarados como custos que acabam por gerar prejuízos à sociedade, como a violência, o uso de drogas, baixo grau de escolaridade, influência política e outros.
A violência é um dos custos mais ignorados como “custo” COLETIVO, porém um dos mais sentidos por toda a sociedade, basta analisarmos, por exemplo, quanto uma empresa deixa de investir em produção para gastar com segurança, ou ainda quantos empresários  mudam suas empresas de lugar buscando mais segurança, tanto para sua empresa, quanto para si próprio,  e claro, tudo isso gera desemprego, ou no mínimo não gera novos postos de trabalho.
O uso de drogas ilícitas também figura como um custo para a sociedade, seja através do gasto individual de cada usuário, que não raras vezes dilapida seu patrimônio no vício, ou no resultado de atitudes que volta e meia aparecem nos noticiários e ainda, quantas pessoas não perdem oportunidades de emprego por não conseguirem se livrar do vício.
Talvez você me pergunte o porquê de ter citado o uso e não o tráfico; É simples, acho que só existe o traficante por haver usuários dispostos a comprar o que ele vende. E quando acontecem as chamadas “Marcha da Maconha”, pedindo a descriminalização da droga, não me lembro de ter visto entre eles, familiares de viciados para darem seu testemunho do quanto sofre uma família que tenha um viciado em seu lar.
O custo político é o mais alto do mundo, e se já não bastasse nos custarem caro, deixam muito a desejar em termos de competência; Quanto não poderia ser feito se o dinheiro público fosse bem administrado? É muito político e pouca solução!
Os investimentos em educação parecem não surtir resultado, o Estado diz que investe, mas basta uma olhada em provas do Enem, comentários da internet e currículos para vermos que há algo de errado, a formação das pessoas, o grau de informação da grande maioria e a qualificação profissional ainda deficiente, impede o crescimento individual do Brasileiro.
O custo trabalhista é um capítulo à parte, é uma conta difícil de fechar, são muitas as vozes que alertam para o atraso da legislação trabalhista Brasileira, que poderíamos ter melhores condições tanto para trabalhadores quanto para as empresas, o trabalhador precisa da empresa, a empresa precisa da mão de obra, e colocá-los como inimigos não têm ajudado muito. Mais cedo ou mais tarde será necessário entender que é preciso fazer com que as duas partes ganhem, ou as duas vão acabar perdendo.
Sem emprego não há renda, sem renda (adequada) não há consumo, sem consumo não há vendas, sem vendas não há lucro, sem lucro não há empresas e sem empresas não haverá emprego.
Talvez o maior custo mesmo seja a falta de bom senso.
Pense nisso!
Muita saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni 
Serralheiro e técnico em informática pela Etec Itapira                         Jkarlosbarbieni@gmail.com

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Salários no Serviço Público


Olá a todos, de volta com mais um texto para reflexão. Vamos começar com algumas perguntas!
Quanto você ganha? Um salário, dois salários? Se estiver desempregado está ganhando nada!
Você acha que ganha pouco ou gasta mais do que ganha? Talvez as duas coisas!
Quanto você acha que deveria ser o maior salário na sua cidade, no estado, no Brasil?
Quando se trata da iniciativa privada, cada um ganha o que a fonte pagadora acha que aquela pessoa vale, sendo assim, até se justifica técnico de futebol ganhar mais de 400 mil, jogadores, artistas e executivos ganhando altos valores, afinal se alguém ou um grupo se dispõe a pagar altas cifras, deve saber, ou imaginar que o investimento vale a pena.
Mas... E quando tratamos do funcionário público, que no caso a fonte pagadora somos todos nós, através dos impostos? Nunca somos consultados sobre os valores que estaríamos dispostos a pagar pelo seu trabalho, na verdade o salário do funcionalismo em geral, é uma parafernália de leis, onde dificilmente se consegue descobrir quanto o funcionário, principalmente o mais “graúdo” acaba realmente levando pra casa.
Preocupa-me o salário dos mais humildes? É claro que não, na sua maioria ganham o mínimo ou pouco mais que isso, para agüentarem sol escaldante, péssimas condições de trabalho e chefes indicados politicamente, que não raras vezes são totalmente despreparados pra comandar pessoas.
O que me preocupa é a legislação que rege o funcionalismo público, que deveria ser mais clara, a fim de que o funcionário seja melhor remunerado sim, mas levando-se em conta a relação Função, Salário , Responsabilidade, Experiência.
Antes de discordar, reflita sobre alguns salários no funcionalismo, sim porque quem recebe salário pago com dinheiro de impostos, é funcionário Público.
No tribunal de Justiça do Distrito federal, 76 funcionários ganham mais de 100 mil ao Mês, um encanador ganhando 11 mil, na câmara de São Paulo um operador de fotocopiadora ganha mais de 7 mil, isso sem falar nos salários pagos aos funcionários da câmara e do senado.
Como explicar ao povo que algumas pessoas têm direito a “Vantagens Adicionais” ou “Direitos Adicionais”? O que vem a ser isso? Se não for privilégio, não sei o que é.
Para um País que se diz democrático, a Lei da Transparência veio em boa hora, para sabermos quem realmente tem razões de sobra para reclamar de ser Funcionário Público e quem está apenas fazendo tipo e vontades de sindicatos.
Quem sabe cortando um pouco esses absurdos, sobre mais dinheiro para melhorar salários dos professores, dos profissionais da saúde, dos Braçais, e pra investir em melhorias para a população também
Muita saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni 
Serralheiro e técnico em informática pela Etec Itapira                         Jkarlosbarbieni@gmail.com