domingo, 29 de novembro de 2015

Os ladrrões de ônibus em Itapira

Quem abriu os jornais de domingo 29-11-2015, ou acessa a internet, que deve ser o seu caso, deve ter se deparado com a notícia sobre o assalto a um ônibus de romeiros neste sábado e com certeza deve ter ficado surpreso. Pois, é algo novo em Itapira, e se a moda pega...
Os assaltos em si causam tanto ou mais prejuízos que a crise, pois, basta analisarmos quanto se desviamos para a nossa segurança particular ou em quanto o estado gasta na segurança pública, que poderia ser usado em outras coisas.
Da nossa parte, figuram os gastos com câmeras, cercas elétricas, grades, e pra quem pode e para as empresas, muros altos, os blindados e segurança particular, dinheiro esse que poderia se tornar investimento com retorno, cabendo lembrar ainda o impacto do não investimento, ou seja, aquilo que se deixa de fazer por medo da violência, como viagens, passeios e compras particulares como um carro ou moto nova, ou uma casa chique... A violência nos empurra para o anonimato.
Quantas famílias podem ter desistido de viajar ao ler sobre a notícia do assalto? Muitas? Poucas? Nenhuma? Só os organizadores e as empresas de ônibus pra responder.
E quanto à figura do ladrão? O que se poderia dizer? Apenas condenar e dizer que ele é o responsável por tudo que já foi descrito até aqui?
O ladrão é tão antigo quanto a história da humanidade, desde quando alguém achou melhor roubar a comida de quem havia se arriscado por ela, do que correr os mesmo riscos pela caça ou frutas, daí a repugnância que se reveste a figura do ladrão, embora se ache esperto, ele é antes de tudo um covarde sem a mesma competência de quem trabalha e luta por seu sustento.
O ladrão de galinhas, não é muito diferente do corrupto, visto que, ambos se apropriam do trabalho e bens alheios, na remota história da humanidade, talvez fossem expulsos da tribo, hoje em dia são vistos como “vitimas” da própria sociedade que eles usurpam.
O motivo pra roubar? Tanto antes como agora, poderia ser a fome, mas, também tanto antes como agora, o sentimento de esperteza, de ter passado alguém pra trás está presente, provavelmente ao saírem do ônibus, deixando pra trás romeiros atônitos e sem ação, se sentiram acima dos “otários” que acabaram de roubar.

Bem, esses “otários” deixarão de fazer algumas coisas daqui pra frente... Quem ganha com isso? Dois assaltantes. Quem perde? TODOS NÓS!

Nenhum comentário:

Postar um comentário