Olá a
todos, de volta para escrever sobre os Sete Pecados Capitais, e agora
escrevendo sobre a LUXÚRIA e CASTIDADE, onde mais uma vez lembro que não
pretendo ser didático e portanto, o texto reflete apenas a minha opinião.
“Entregou-se
tanto ao vício da LUXÚRIA/ que em sua lei tornou-se lícito aquilo que desse
prazer, para cancelar a censura que merecia” – Dante Alighieri
Nesta
frase, Dante Alighieri expressou que quem se entrega a luxuria, que é o apego
aos prazeres carnais, passa a achar correto toda forma de conseguí-lo, não se
importando com costumes, regras, tabus ou se geram dor, que é vista como fonte
de prazer. Do ponto de vista religioso, qualquer forma de relacionamento sexual
que não seja para fins de procriação, é visto como um ato de luxúria, assim
sendo mesmo um ato sexual entre marido e mulher que seja praticado de forma a
buscar prazer utilizando de formas diferentes também é considerado pecado, pois
são considerados desvios sexuais.
A
despeito do que diz a religião, que é sempre um tema complicado, vale sempre a
regra onde tudo o que é demais acaba prejudicando, porém dificilmente alguém
que deseje viver intensamente os prazeres carnais saberá quando ultrapassou os
limites do razoável, já que ele próprio não estabelece limites, praticando sexo
de forma inconseqüente, expondo-se a doenças sexuais, e não raras vezes
exigindo das parceiras praticas que elas não desejam fazer. Viver cercado de
luxo e riqueza, e fazer questão de mostrar o que ostenta, também é uma forma de
luxúria, ou como poderíamos exemplificar: Assim como não é necessário fazer
sexo “daquele” jeito para sentir prazer, também não precisamos daquele carrão
para nos locomover. E muito embora logo nos lembremos do lado sexual,
poderíamos definir a Luxúria como o ato de exagerar nas coisas e atitudes que
consideramos prazerosas, em detrimento do bom senso.
Como
forma de se livrar de cometer o pecado da LUXÚRIA, há a pratica da CASTIDADE,
que prega justamente que se abstenha de sexo antes e fora do casamento e que
seja praticado apenas para procriação. Não há como negar que num mundo de
comportamento casto e regrado, a tendência seria de que todos saíssem ganhando,
mas o problema é que o ser Humano descobriu no sexo uma fonte de prazer, de
satisfação física e emocional, e dificilmente o praticaria apenas para ter
filhos, aliás, quase sempre esse não é o objetivo.
O
assunto é controverso e com certeza dá muito pano pra manga, numa discussão
entre pessoas liberais e conservadoras, afinal pode ser considerado pecado o
que é praticado entre casais, de forma compartilhada e consciente, respeitando
vontades e bem estar dos dois?
A
conclusão que cheguei é de que não é errado buscar sentir prazer, mas buscar e
sentir APENAS O PRAZER FÍSICO sem qualquer envolvimento afetivo, o prazer da
companhia, da palavra amiga, de um simples gesto de carinho, jamais devem se
postos de lado.
Saúde,
Paz e Harmonia a todos.
Jkarlosbarbieni@gmail.com
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