sexta-feira, 19 de abril de 2013

Drogas... Porque usar???


Olá a todos, de volta, com algo que vi na internet e até concordo.
Um site chamou de hipocrisia, o programa Criança Esperança da Rede Globo, o que não deixa de ser verdade se levarmos em conta a frase usada:
 “A Globo paga para um milionário gordo (Ronaldo) emagrecer, e depois nos pede para ajudar crianças pobres???”
Mas vamos ao texto de hoje que entra num assunto complicadíssimo, que é esse “universo paralelo” das drogas, com todas as suas vertentes que passam pela droga em si, pelo usuário, pelo traficante, policia legislação, dependência e recuperação, e claro, num, post só não caberá tudo.
Não se passa um dia sequer sem notícias envolvendo apreensões, prisões e dramas familiares envolvendo o assunto, e o consumo delas parece só aumentar, deixando muitos pais atônitos sem saber como manter seus filhos longe das drogas.
A primeira análise parece obvia; Afinal porque usar drogas? Qual seu prazer? Que benefícios o seu usuário vê nelas?
Uma pergunta difícil de responder para mim ou para qualquer um que nunca usou essas chamadas Drogas Ilícitas, mas, e se perguntarmos sobre o cigarro, a cervejinha ou qualquer outra bebida alcoólica, que invariavelmente são usadas como comparativo, e que via de regra podem sim serem consideradas drogas, qual seria a resposta? Porque se toma cerveja (às vezes até além da conta), mesmo sabendo dos males que pode provocar, desde fiscos, psicológicos e acidentes de trânsito? E mesmo assim, ela está presente até mesmo em festa de criança.
Aí pode estar parte da resposta, uma vez que as crianças crescem vendo os adultos beberem e por sua vez os adultos associam a bebida à auto-afirmação; Só para se ter uma idéia, muitos homens se sentiriam meio fora do baralho se fossem a uma festa de casamento, por exemplo, e  tivessem que beber apenas refrigerante, enquanto seus amigos estivessem tomando cerveja.
O comportamento do ser Humano é regrado por exemplos e cobranças, seja da sociedade, família ou grupo social em que vive, com as drogas, acontece algo parecido com o que acontece com as bebidas, a cobrança para experimentar, o “exemplo” de quem está enturmado e a fatal sensação de que não tem nada a ver, que é só para curtir um “barato”, acaba influenciando.
O que acontece quando uma adolescente experimenta alguma droga, seja lícita ou não? Nada! Isso mesmo, nada... O mundo não acabou e ele não fez mal a ninguém, como convencê-lo de que entrou numa roubada, se para ele, ele não fez nada de errado?
Vou continuar no assunto nos próximos posts que com as férias escolares voltarão a ser mais freqüentes, enquanto isso, que tal refletir:
Em relação ao álcool, como pode a lei ser tão severa quanto ao seu uso, e tão complacente com a venda? Já com relação às drogas, como pode ser tão proibitiva quanto à venda, mas ser benevolente com o usuário?

José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática e estudando Administração
na Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP
E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com

domingo, 7 de abril de 2013

Quem disse que Você vai preso "Muleque"?


Olá a todos, de volta, para juntos pensarmos mais um pouco.
Antes de mais nada, lembre-se: Não tenho pretensão de ser melhor que você, que se dá ao trabalho de ler o que escrevo e com certeza você sabe muito mais da vida que eu;  Vou contar uma história fictícia, onde mais uma vez nomes e fatos não são reais, e que serve apenas para refletir que nem tudo é como se espera, então vamos a historinha.
Joãozinho é um garoto pobre como tantos, apesar das dificuldades da família, tinha seus sonhos e mais que isso, ele os desejava, queria muito ter todas as coisas que os outros tinham.
 Isso pode ser um problema em qualquer classe social, pois crianças ou pessoas que não sabem lidar com aquilo “que não tem”, farão qualquer coisa para ter, e foi quando surgiu ao nosso garoto a possibilidade de ganhar muito dinheiro fazendo algumas “entregas” para um suposto amigo.
Logo de cara argumentou com o que os pais haviam lhe dito: Quem faz coisa errada, vai preso!
QUEM DISSE QUE “CÊ” VAI PRESO MULEQUE?  É DE MENOR, NÃO DÁ NADA NÃO!!, DÁ É MUITA GRANA “CÊ” VAI VÊ SÓ!! Retrucou o sujeito.
Não demorou muito para o Joãozinho realmente ver muito dinheiro nas mãos, aliado a certo ar de poder e sentimento de ser valorizado, pois passado algum tempo, já não era mais um simples entregador, agora tomava conta do dinheiro que entrava no ponto.
Chegou a ser preso, passou algum tempo numa instituição, e realmente achava que por ser menor, podia tudo, a lei ajudava, acreditava que se fosse preso outras vezes, a justiça iria soltá-lo.
 Se a história do Joãozinho é esta, paralelamente há a história de policiais que vivem prendendo os “Joãozinhos” da vida, os “De Menor”, sendo que muitos têm comportamento bastante violento e porte físico avantajado, onde é praticamente impossível chamá-los de crianças.
A lei é para ser cumprida, e caberia a eles (policiais) obrigação ainda maior de cumpri-la, mas o sentimento de impotência e a revolta ao ver tantos elementos perigosos serem libertados por força da idade e da lei, se desviaram de seus preceitos de conduta.
Pra encurtar a história, eis que numa noite dessas, Joãozinho da o azar de ser preso justamente por esses policiais, e vai logo dizendo em tom provocativo: - Sou “De menor” velho, pode me levar que amanhã to na rua de novo!!!
Porém se vê sem ação quando ouve:
“QUEM DISSE QUE “CÊ” VAI PRESO MULEQUE?
“De tanto nada poder fazer, o ser Humano acaba fazendo alguma coisa”

Muita saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática pela Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP
Cursando Técnico em Administração
E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com