Olá a todos, de volta, com algo que vi na internet
e até concordo.
Um site chamou de hipocrisia, o programa Criança Esperança da Rede Globo, o que
não deixa de ser verdade se levarmos em conta a frase usada:
“A Globo
paga para um milionário gordo (Ronaldo) emagrecer, e depois nos pede para
ajudar crianças pobres???”
Mas vamos ao texto de hoje que entra num assunto
complicadíssimo, que é esse “universo paralelo” das drogas, com todas as suas
vertentes que passam pela droga em si, pelo usuário, pelo traficante, policia
legislação, dependência e recuperação, e claro, num, post só não caberá tudo.
Não se passa um dia sequer sem notícias envolvendo
apreensões, prisões e dramas familiares envolvendo o assunto, e o consumo delas
parece só aumentar, deixando muitos pais atônitos sem saber como manter seus
filhos longe das drogas.
A primeira análise parece obvia; Afinal porque usar
drogas? Qual seu prazer? Que benefícios o seu usuário vê nelas?
Uma pergunta difícil de responder para mim ou para
qualquer um que nunca usou essas chamadas Drogas Ilícitas, mas, e se
perguntarmos sobre o cigarro, a cervejinha ou qualquer outra bebida alcoólica,
que invariavelmente são usadas como comparativo, e que via de regra podem sim
serem consideradas drogas, qual seria a resposta? Porque se toma cerveja (às
vezes até além da conta), mesmo sabendo dos males que pode provocar, desde fiscos,
psicológicos e acidentes de trânsito? E mesmo assim, ela está presente até
mesmo em festa de criança.
Aí pode estar parte da resposta, uma vez que as
crianças crescem vendo os adultos beberem e por sua vez os adultos associam a
bebida à auto-afirmação; Só para se ter uma idéia, muitos homens se sentiriam
meio fora do baralho se fossem a uma festa de casamento, por exemplo, e tivessem que beber apenas refrigerante,
enquanto seus amigos estivessem tomando cerveja.
O comportamento do ser Humano é regrado por
exemplos e cobranças, seja da sociedade, família ou grupo social em que vive,
com as drogas, acontece algo parecido com o que acontece com as bebidas, a
cobrança para experimentar, o “exemplo” de quem está enturmado e a fatal
sensação de que não tem nada a ver, que é só para curtir um “barato”, acaba
influenciando.
O que acontece quando uma adolescente experimenta
alguma droga, seja lícita ou não? Nada! Isso mesmo, nada... O mundo não acabou
e ele não fez mal a ninguém, como convencê-lo de que entrou numa roubada, se
para ele, ele não fez nada de errado?
Vou continuar no assunto nos próximos posts que com
as férias escolares voltarão a ser mais freqüentes, enquanto isso, que tal
refletir:
Em relação ao álcool, como pode a lei ser tão
severa quanto ao seu uso, e tão complacente com a venda? Já com relação às
drogas, como pode ser tão proibitiva quanto à venda, mas ser benevolente com o
usuário?
José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática e estudando Administração
na Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP
E-mail: Jkarlosbarbieni@gmail.com